Atualmente, estão isentos do IR os que recebem até dois salários mínimos. O governo estima que cerca de 25 milhões de brasileiros serão beneficiados e que outros 200 mil terão aumento na tributação. O relator, senador Renan Calheiros (MDB-AL), rejeitou as emendas apresentadas, afirmando que mudanças poderiam atrasar a sanção e adiar os efeitos da lei.
Para equilibrar a arrecadação, o texto cria uma alíquota extra de até 10% para quem ganha acima de R$ 600 mil por ano e taxa lucros e dividendos enviados ao exterior. A oposição criticou a decisão de não revisar o texto, alegando perda da função revisora do Senado e impacto sobre profissionais liberais com pessoa jurídica.
O relator defendeu que o impacto sobre esse grupo será mínimo e destacou que o projeto busca justiça fiscal, ampliando o benefício a quem mais precisa. A proposta prevê também mecanismos de compensação para estados e municípios diante da possível queda na arrecadação do imposto.
Do Metro1
Foto: Lula Marques/Agência Brasil



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