Foto: Divulgação

Após suspensão da licença para instalação de um complexo portuário em Candeias, na Região Metropolitana de Salvador, a área, nas imediações do Porto de Aratu, teria sido alvo de depredação. Por conta disto, a terra, que estava sendo represada, está sendo despejada no mar. Antes da suposta ação criminosa, havia um material que protegia o talude do aterro, que evitava a dispersão do composto no oceano.

 

A Bahia Terminais, responsável pela obra, recorreu no mês passado à 3ª Vara Federal, que, através do juiz Eduardo Gomes Carqueja, concedeu liminar para embargar a obra. O empreendimento informou que “considerando a aproximação do período de grandes marés de março (maré de sizígia), com amplitudes de mais de três metros, [a situação] comprometeria a estabilidade do platô de terraplenagem executados, com o deslizamento dos maciços e carreamento de grandes quantidades de materiais para o mar“.

 

De acordo com denúncia apresentada ao Bahia Notícias, a suposta depredação está sendo investigada pela Polícia Civil, e teria sido feita por supostos membros do Conselho Quilombola da Ilha de Maré, incentivados por uma ONG baiana.

 

O Bahia Noticias, em editorial, tem defendido o bom senso em açãoes judiciais envolvendo portos na Bahia (veja aqui). 

Post a Comment

Postagem Anterior Próxima Postagem