![]() |
| Foto: Divulgação |
Estruturas de grande porte implantadas pela Embasa ampliaram a capacidade de captação, produção e distribuição de água pelo sistema integrado de abastecimento de água (SIAA) de Salvador e de municípios da Região Metropolitana de Salvador (RMS). Atualmente, somente para Salvador, a empresa produz 8.979 litros por segundo (l/s). De acordo com a empresa, essa quantidade possibilita o atendimento, com segurança, do consumo médio da capital baiana, que é de 5.175 litros por segundo.
A empresa cita como entregas que ampliaram a capacidade de produção e distribuição do SIAA de Salvador e RMS a ampliação da adutora de água bruta entre a barragem Joanes 2 e a Estação de Tratamento de Água (ETA).
Além disso, a Embasa cita duplicação de parte da adutora principal de água tratada para a rede distribuidora da capital baiana, a ampliação da ETA Principal, a duplicação da estação elevatória da captação no rio Jacumirim, afluente do rio Jacuípe que deságua na barragem de Santa Helena, ampliação dos centros de reservatórios de Águas Claras, Campinas de Brotas, do Caji (Itinga) e implantação de mais um centro de reservatórios no Ceasa, esses dois últimos para atender a população de Lauro de Freitas.
Em Camaçari as obras entregues incluem a ampliação da capacidade de produção dos sistemas de abastecimento, na sede (ampliação do SAA da sede municipal) e em localidades litorâneas do município (sistema adutor de Machadinho Norte), e em Saubara. Está em andamento, com previsão de entrega até o final deste ano, a obra de ampliação do sistema adutor de Machadinho Sul para atender a demanda de outras localidades de Camaçari.
De acordo com a Embasa, outras obras estão em andamento e previstas para começar com o objetivo de ampliar a capacidade de produção e distribuição de água na Região Metropolitana de Salvador até 2040. Como exemplo a empresa cita a implantação do sistema integrado do Recôncavo, que atenderá aos municípios de São Francisco do Conde, Candeias e Madre de Deus, a segunda etapa da duplicação da adutora da ETA Principal para a rede distribuidora de Salvador, a implantação de uma nova captação e nova elevatória na barragem de Joanes I, a etapa 2 da reversão da barragem de Santa Helena para a barragem Joanes II, a ampliação do SIAA de Saubara, entre diversas outras ações.
RELATÓRIO DA CGU
Em março deste ano, a Controladoria Geral da União, por meio da Superintendência Regional do órgão, enviou um relatório de avaliação datado de fevereiro de 2020, que apontava uma suposta possibilidade de desabastecimento futuro na RMS, em decorrência de algumas obras que ainda não haviam sido entregues. Esse relatório considerava uma previsão de demanda estimada no Plano de Abastecimento de Água da RMS, Santo Amaro e Saubara (PARMS), publicado em 2015 e que apresenta a situação, à época, do abastecimento de água na região e propõe ações de viabilidade técnica, econômica e social que garantam o fornecimento de água em quantidade e qualidade satisfatória para a demanda nos próximos 25 anos.
A Embasa respondeu que a demanda estimada à época pelo PARMS/2015 não tem se concretizado. A justificativa apresentada pela empresa é de que houve menor crescimento da demanda de água bruta por parte do setor industrial. A previsão de crescimento populacional em Salvador até 2040 também é menor do que o estimado em 2015, de acordo com as projeções mais atualizadas da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).
Diante disso, a Embasa ressalta que os investimentos que vêm sendo realizados pela empresa são amplamente suficientes para atender, não apenas à demanda atual, mas às demandas futuras da população de Salvador e dos demais municípios da RMS até 2040.



Postar um comentário